Há 64 dias, aDireção da Escola Nossa Senhora Maria Auxiliadora se pronuncia sobre o caso Beatriz
sociedade são franciscana clama por Justiça e elucidação do assassinato a facadas da menina Beatriz Angélica Mota, no dia 10 de dezembro do ano passado, nas dependências da Escola Nossa Senhora Maria Auxiliadora. Na mobilização ocorrida na última quinta-feira (11), dia do aniversário da vítima, que completaria 8 anos de idade, a mãe de Beatriz Lucia Mota (Lucinha) cobrou da escola contribuição nas investigações policiais e celeridade na conclusão do inquérito, para que os culpados sejam localizados e devidamente punidos.
Em contato com a direção da Escola, o administrador da unidade
particular de ensino, Carlos André, citou que a escola está empenhada e
prestando todos os esclarecimentos solicitados pelas autoridades
policias. Por telefone e com exclusividade à reportagem do Programa
Nossa Voz, Carlos disse que “o Colégio Auxiliadora Petrolina novamente
se solidariza à família do caso Beatriz e informa que acompanha de perto
a investigação do caso, e que vem apresentando todas as informações
necessárias à polícia civil, que é o órgão competente para esclarecer o
caso. Informa ainda que o colégio vem adotando várias medidas de
segurança e investindo de maneira constante neste setor”.
Questionado sobre o sistema de segurança da escola, ele disse
que “vem adotando e implementando várias medidas de segurança e
constante do setor”. E se as câmeras teriam flagrado alguma cena que
possa contribuir com as investigações, Carlos argumentou que essa
informação só pode ser repassada pela Polícia Civil que está a frente
das investigações.
De acordo com Carlos, até o momento não foi identificada
nenhuma pessoa estranha no dia da festa nas dependências da escola, que
pudesse levantar suspeitas de acusados. “Que nós identificássemos fora
do comum, diferente do nosso convívio e das famílias, a gente não tinha
como identificar porque todas estavam numa comemoração da aula da
saudade do 3º ano”.
Sobre as demissões anunciadas pela escola, logo após o crime, o
administrador ressaltou que foi um procedimento normal, que acontece
todos os anos, e que não tem correlação com o ocorrido. “Foram demissões
que ocorrem normalmente para a redução de quadro de funcionários no
período de final de ano que acontece renovação e mudanças”.